quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Roteiro de perguntas

Quais as dificuldaes encontradas na sala de aula?
O que deixa os alunos motivados?
Os professors estao preparados para lidar com a inclusao social?
Quais as vantagens da escola particular?
Cnmo aumentar a participaçao da familia na escola?
O que a escola deve fazer para reverter a problematica da indisciplina?

Roteiro de perguntas

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

A participação da Mulher na Educação e na Sociedade .

Cora Coralina, intitulada “Todas as Vidas”.

“Vive dentro de mim, Uma cabocla velha
de mau-olhado, acocorada ao pé do borralho,
Olhando para o fogo. Benze quebranto. Bota feitiço... Ogum,orixá
Macumba, terreiro, orgã, pai-de-santo...
Vive dentro de mim a lavadeira do Rio Vermelho.
Seu cheiro gostoso d’água e sabão.
Rocilha de pano. Trouxa de roupa, pedra de anil.
São coroa verde de São Caetano.
Vive dentro de mim a mulher cozinheira...
Pimenta e cebola.
Quitute bem feito. Panela de barro. Taipa de lenha.
Cozinha antiga toda pretinha . Bem cacheada de picumã.
Pedra pontuda. Cumbuco de coco. Pisando alho-sal.
Vive dentro de mim a mulher do povo. Bem proletária.
Bem linguaruda, desabusada, sem preconceitos.
De casca-grossa de chinelinha e filharada.
Vive dentro de mim a mulher roceira.
Enxerto de terra trabalhadeira. Madrugadeira. Analfabeta,
De pé no chão. Bem parideira. Bem criadeira.
Seus doze filhos. Seus vinte netos.
Vive dentro de mim a mulher da vida.
Minha irmãzinha... tão desprezada, tão murmurada.
Fingindo alegre seu triste fado”.


O PAPEL DA MULHER NA SOCIEDADE
TEXTO RETIRADO DO SITE : http://manuzinhacz-oqueeusinto.blogspot.com.br/2010/03/o-papel-da-mulher-na-sociedade.html


"Desde o ínicio dos tempos,os homens e as mulheres desempenhavam papeis diferentes na sociedade,vista como "sexo frágio"para os homens a mulher não tinha capacidade de assumir a direção e a chefia do grupo familiar,espécie, que cabe à mulher, favoreceu a sua subordinação ao homem. A mulher foi sendo considerada mais frágil e incapaz para assumir a direção e chefia do grupo familiar. O homem, associado à idéia de autoridade devido a sua força física e poder de mando, assumiu o poder dentro da sociedade. Assim, surgiram as sociedades patriarcais, fundadas no poder do homem, do chefe de família. A idéia de posse dos bens, e a garantia da herança dela para as gerações futuras, levaram o homem a interessar-se pela paternidade. Assim, a sexualidade da mulher foi sendo cada vez mais submetida aos interesses do homem, tanto no repasse dos bens materiais, através da herança, como na reprodução da sua linhagem. A mulher passou a ser do homem, como forma dele perpetuar-se através da descendência. A função da mulher foi sendo restrita ao mundo doméstico, submissa ao homem.
As sociedades patriarcais permaneceram ao longo dos tempos, mesmo na sociedade industrial. Porém, nas sociedades industriais o mundo do trabalho se divide do mundo doméstico. As famílias multigeracionais vão desaparecendo e forma-se a família nuclear (pai, mãe e filhos). Permanece o poder patriarcal na família, mas a mulher das camadas populares foi submetida ao trabalho fabril. No século XVIII e XIX o abandono do lar pela mães que trabalhavam nas fábricas levou a sérias conseqüências para a vida das crianças. A desestruturação dos laços familiar, das camadas trabalhadoras e os vícios decorrentes do ambiente de trabalho promíscuo fez crescer os conflitos sociais.
A revolução industrial incorporou o trabalho da mulher no mundo da fábrica, separou o trabalho doméstico do trabalho remunerado fora do lar. A mulher foi incorporada subalternamente ao trabalho fabril. Em fases de ampliação da produção se incorporava a mão de obra feminina junto à masculina, nas fases de crise substituía-se o trabalho masculino pelo trabalho da mulher, porque o trabalho da mulher era maisbarato. As lutas entre homens e mulheres trabalhadoras estão presentes em todo o processo da revolução industrial. Os homens substituídos pelas mulheres na produção fabril acusavam-nas de roubarem seus postos de trabalho. A luta contra o sistema capitalista de produção aparecia permeada pela questão de gênero. A questão de gênero colocava-se como um ponto de impasse na consciência de classe do trabalhador. Assim, nasceu a luta das mulheres por melhores condições de trabalho. Já no século XIX havia movimento de mulheres reivindicando direitos trabalhistas, igualdade de jornada de trabalho para homens e mulheres e o direito de voto. Ao ser incorporada ao mundo do trabalho fabril a mulher passou a ter uma dupla jornada de trabalho. A ela cabia cuidar da prole, dos afazeres domésticos e também do trabalho remunerado. As mulheres pobres sempre trabalharam. A remuneração do trabalho da mulher sempre foi inferior ao do homem. A dificuldade de cuidar da prole levou as mulheres a reivindicarem por escolas, creches e pelo direito da maternidade.
Na sociedade capitalista persistiu o argumento da diferença biológica como base para a desigualdade entre homens e mulheres. As mulheres eram vistas como menos capazes que os homens. Na sociedade capitalista o direito de propriedade passou a ser o ponto central, assim, a origem da prole passou a ser controlada de forma mais rigorosa, levando a desenvolver uma série de restrições a sexualidade da mulher. Cada vez mais o corpo da mulher pertencia ao homem, seu marido e senhor. O adultério era crime gravíssimo, pois colocava em perigo a legitimidade da prole como herdeira da propriedade do homem.
No século XX as mulheres começaram uma luta organizada em defesa de seus direitos. A luta das mulheres contra as formas de opressão a que eram submetidas foi denominada de feminismo e a organização das mulheres em prol de melhorias na infra-estrutura social foi conhecida como movimento de mulheres. A luta feminina também tem divisões dentro dela. Os valores morais impostos às mulheres durante muito tempo dificultaram a luta pelo direito de igualdade. As mulheres que assumiram o movimento feminista foram vistas como "mal amadas" e discriminadas pelos homens e também pelas mulheres que aceitavam o seu papel de submissas na sociedade patriarcal. A luta feminina é uma busca de construir novos valores sociais, nova moral e nova cultura. É uma luta pela democracia, que deve nascer da igualdade entre homens e mulheres e evoluir para a igualdade entre todos os homens, suprimindo as desigualdades de classe.
Após a década de 1940 cresceu a incorporação da força de trabalho feminina no mercado de trabalho, havendo uma diversificação do tipo de ocupações assumidas pelas mulheres. Porém, no Brasil, foi na década de 1970 que a mulher passou a ingressar de forma mais acentuada no mercado de trabalho. A mulher ainda ocupa as atividades relacionadas aos serviços de cuidar (nos hospitais, a maioria das mulheres são enfermeiras e atendentes, são professoras, educadoras em creches), serviços domésticos (ser doméstica), comerciarias e uma pequena parcela na indústria e na agricultura. No final dos anos 1970 surgem movimentos sindicais e movimentos feministas no Brasil. A desigualdade de classe juntou os dois sexos na luta por melhores condições de vida. O movimento sindical começou a assumir a luta pelos direitos da mulher. Na década de 1980, quando nasceu a CUT, a bandeira das mulheres ganhou mais visibilidade dentro do movimento sindical. Surgiu na década de 1980 a Comissão Nacional da Mulher Trabalhadora, na CUT.
A luta pela democratização das relações de gênero persistiu e com a Constituição Federal de 1988 a mulher conquistou a igualdade jurídica. O homem deixou de ser o chefe da família e a mulher passou a ser considerada um ser tão capaz quanto o homem.
É isso aí mulheres!!!Nós conquistamos um espaço que sempre foi nosso! Parabéns pra todas nós!"

RELAÇÃO ENTRE CONCEITOS

ANTROPOLOGIA

Antropologia: É uma ciência que se dedica ao estudo aprofundado do ser humano.

Essencialista: característica é a essência, alma, os dons.

Período Histórico: Idade Média

Principais Filósofos: Platão, Aristóteles, Agostinho e Tomás de Aquino.

Naturalista: Homem é uma realidade Natural

Período Histórico: Modernidade

Principais Filósofos: Bacon, Locke, Descartes e Duekheim

Histórico Social: Homem é natural e histórico

Período Histórico: Fim da Modernidade Seculos: XIX, XX, XXI

Principais Filósofos: Hegel, Marx

EPISTEMOLOGIA

Epistemologia é o estudo cientifico que trata dos problemas relacionados com a crença e o conhecimento.

Epistemologia ( Idade Moderna XVII)

EMPIRISMO

Filósofos

Descartes: Método que duvida de tudo, das afirmações do senso comum, dos argumentos de autoridade, do testemunho dos sentidos, das verdades deduzidas pelo raciocínio do mundo exterior e até de seu próprio corpo." Penso, logo existo". Idéias inatas que nascem com o sujeito, idéias que vem da razão, racionalista.

Locke: Afirma que a alma é como uma "Tabula Rasa" ( vazia).

POSITIVISMO (XIX - XX)

Augusto Conte: O estado positivo é o estado mais alto da maturidade do espírito humano, oposto a tudo o que é quimérico, incerto e vazio.

AXIOLOGIA

Refere-se a um conceito de valor ou que constitui uma axiologia, isto é, os valores predominantes em uma determinada sociedade.
 A partir do seculo XIX quando surgiu a teoria dos valores.
Principais Filósofos do seculo XIX: Rudolf, Lotze, Franz, Brentano, Max Scheler, o mais radical Friederich Nietzche propôs a transvalorização dos valores.

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Paulo Freire

"Não basta mudar o mundo.Querer é fundamental, mas não é suficiente. É preciso também saber querer, aprender, a saber, querer, o implica aprender, a saber, luta politicamente com táticas adequadas com os nossos sonhos estratégicos"
(Paulo Freire 1997)

Para que alcancemos nossos objetivos temos que tentar colocar em prática as teorias que aprendemos, para ter certeza de sua veracidade, e assim não correr o risco de cair no senso comum.
Não podemos ser alienados,presos a velhos paradigmas que nos impedem de ver o novo. Temos que ter um ideal que irá nos impulsionar e orientar a inesgotável pratica de educar, atingindo assim uma ação efetiva e eficaz.
As ferramentas são muitas e cabe a nós saber usá-las. Não basta querer, temos que ter clareza do porque se quer, pra que se quer e aonde se quer chegar. Os recursos são muitos, mas saber discernir é fundamental, saber se politizar, a fim de não sermos manipulados, sermos sempre éticos, mas sem impor nossos valores pessoais, e sim a distinção entre o bem e o mal, tendo assim uma liberdade de expressão consciente e coerente.
Saber querer é saber pensar, e pensar certo. Então tenos primeiro que aprender a pensar, para depois aprendermos saber querer, lutando assim por nossos ideais e convicções, e para o sucesso dessa aprendizagem teremos que ter um pouco de político, de cientista, de filósofo e usarmos sempre o nosso bom senso para acima de tudo "Ser".
Muitos podem ter ideologias para mudar o mundo, cada um com sua maneira de pensar, cada um com sua verdade particular.
Necessitamos de mais, querer mais, saber querer, aprender a querer, para isto devemos pensar e estudar, nos dedicar cada dia mais para alcançar o objetivo de mudar o mundo.